quarta-feira, 30 de maio de 2012

Barrigas inchadas


O hino nacional começou a tocar e toda a gente se levantou. De mão no peito e de boca aberta, as notas começaram a sair e encheram o estádio numa única voz. Tentando me concentrar, não resisti a olhar para trás. Lá estava ela. De pé muito direita, fingia que cantava, mas o seu olhar denunciava que a sua cabeça se encontrava noutro lugar. Na sua mão sobre o coração, tinha desenhada a caneta uma pequena caveira já meio gasta. De repente, olhou para mim e imediatamente desviei os olhos, como se houvesse ali mais qualquer coisa que me interessasse.

Sol, sol, sol e calor. Estes últimos dias têm sido perfeitos para uma boa ida ao parque e uma boa festa hipster dada em casa de amigos. Já com um ar mais saudável atrevo-me a sair à rua para cumprimentar os meus vizinhos bangladeshianos e saudar o mundo.
Hoje no trabalho, tive uma induction/conferência dentro de uma cabana de praia. E mais não digo.
Convidei também a Maria a vir almoçar comigo à cantina da Google, e suspeito que ela tenha ficado maravilhada. Eu comi tanto que fiquei com comida até ao pescoço. E ainda está a ser digerida, passado quase 10horas. Pus todos os meus trabalhadores estomacais a trabalhar. Eles têm férias pagas, não se preocupem.

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