Mais uma semana que passou. Esta coisa de viver em Londres está a passar rápido de mais. Já vamos quase a metade da corrida!
O fim de semana foi passado a estudar e a puxar ideias para fora da cabeça. Ainda não sei bem o que vou fazer para o próximo projecto mas continuo a desenvolver o da minha elective (ver post anterior).
Hoje foi um dia produtivo. Não tanto a nível de estudo, mas a nível de espairecimento da mente. Acordei, fui chamar a Maria e fomos para a sala. Ligámos o computador e começámos um workout intensivo ginasticado que me deixou a suar como se fosse um porco pronto para a matança. Tenho os músculos doridos, o que é bom sinal.
Depois, mais uma vez com a Maria (porque os outros quiseram ficar em casa), fui à White Chapel gallery, mais precisamente à livraria, onde li e a inspiração apareceu, passando por mim, "Olá, tudo bem?" e indo à sua vinda.
Martim - "Vamos à Rough Trade?"
Maria - "Bora."
A Rough trade é uma loja que vende todo o tipo de música indie, rock, etc; e é onde "roubamos" jornais, postais e panfletos para levar para casa. Aproveitámos e bebemos também sumos de melancia e manga.
Impelidos por uma força divina (literalmente), fomos até à Igreja de Spitalfields. Subimos a escadaria, onde muita gente estava sentada a apanhar estaladas do sol, e quando entrámos fomos recebido por um coro, composto por duas pessoas, que tocavam guitarra, xilofone e piano. Apesar de só terem tocado uma música repetidamente (estavam a ensaiar) gostei mesmo muito de estar ali dentro a pensar. O sol entrava pela porta, alguém cantava Aleluia, o sofá (sim, o sofá) era confortável e senti-me bem calmo.
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