Em 7 de meses de vivência Londrina, ainda não tinha saído da cidade para visitar outros recantos deste país. A Francisca deu a óptima ideia de irmos a Brighton, uma cidade que fica na costa sul de Inglaterra. Acordámos cedo, fomos para Victoria, onde nos encontrámos com o Will para comprar os bilhetes. ESGOTADO. Todas as nossas perspectivas para aquele dia foram por água suja abaixo. Milagrosamente, o Filipe e a Francisca descobriram uma promoção no comboio, onde podiamos ir 5 pelo preço de 4 (não era bem assim, mas admito que não me apetece explicar melhor). Brighton, espera por nós! Afinal vamos! *Brighton olha por cima do seu ombro, mas não responde, fitando-nos apenas com duas pedras em vez de olhos*.
Gosto muito de viajar de comboio. Faz-me lembrar as minhas viagens por Itália, ansioso por chegar quando partia, cansado pela descoberta quando chegava. O sol a bater no vidro. Calor na minha cara. Durmo.
O dia estava muito bom. Muito sol, poucas nuvens, cheiro a mar, pedras duras. Tiro um ponto ao facto de a quantidade de gente que teve a mesma ideia que nós ser absurda. Estava completamente a abarrotar de familias, visitas de estudo e gaivotas esfomeadas que roubavam comida aos turistas sem qualquer medo.
No final voltei com uma boa cor e o Will, como bom bife que é, transformou-se numa lagosta. Estes estereótipos são reais! Enquanto os portugueses ficaram rapidamente queimados e sem escaldões, o Will ficou todo escaldado e com a marca da t-shirt.
